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sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Doce e doída saudade
Quão fugaz é a vida, tudo se esvai num breve instante de piscar de olhos. Sorrisos transformam-se em lagrimas, e tudo já não tem o mesmo valor. Ah se pudéssemos prever as coisas, quão diferente não seria?
Ontem se ouvia de longe aquelas gargalhadas, casos do passado sendo relembrados,vivenciados por todos num flashback coletivo, mas com emoções tão vivas que parecia ter acabado de acontecer. Ah que doce saudade daquelas horas felizes que não voltam mais só a lembrança as guarda.
Hoje já não se vê o mesmo sorriso naqueles rostos que doravante estavam, foram encoberto pelas lágrimas, e no lugar som das gargalhadas felizes ecoa o silêncio ensurdecedor. Agora o que resta a fazer a não ser se lembrar da alegria de outrora?
A dor invade o peito de tal forma que as lágrimas chegam a nos afogar. Como seria bom se a história pudesse ser escrita e contada de forma diferente, mas não pode. O que dizer? O que sentir? Dizer, não diga nada. E quanto a sentir, sinta saudade.
Mesmo em meio à dor se recorde dos sorrisos, pois a dor não pode apagar as lembranças dos bons momentos vividos.
Por Lu Couto Gamito
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